31 de janeiro de 2012

Diálogo Idiota (mas lindo).


-Vem cá. Chega mais perto. Quero ver seu rosto. Tocar. Sentir seu cheiro. Não vou beijá-lo, não se preocupe.
(Você me beija)
(Dois segundos de silêncio)
-Eu te amo.

25 de janeiro de 2012

Pés no chão

-É que em 70% dos casos eu não tenho contato com meus ex-namorados
-Então nunca namoraremos. Está decidido!
-?
-É que tenho plena consciência que não será para sempre. E não quero deixar de ter você por perto.

20 de janeiro de 2012

Serviço de Futilidade Pública


Notícias sérias e de utilidade pública. É com esse intuito que eu ligo a Tv, por volta do meio dia para assistir o tele-jornal local. Mas a vergonha alheia tomou conta de mim, quando, mais do que as barreiras técnicas, que são muitas, a equipe jornalística ultrapassou todos os limites de bom senso e alienação do público. Sem querer mencionar o péssimo gosto para o figurino da apresentadora, vou, então, descrever o que acabo de ver.
Esquecendo que o estúdio não tem a mínima condição acústica de receber instrumentos de percussão, como a bateria, o jornal decidiu apresentar uma banda que, segundo foi dito, “representa a cultura local, em um aquecimento do São João”. Uma banda de forró, que – momento para opinião própria, e sem nenhum embasamento científico – decaiu do forró pé-de-serra para um “forró estilizado”. Nada contra assumir que tal estilo, infelizmente, faz parte da nova geração de MPB (em outro post eu explico isso), mas a partir disso, num momento sério, em um horário de almoço, eu ser obrigado a ouvir um forró com letras pornográficas, e tendo que aceitar isso como pauta para um telejornal, que já tem diversas limitações, é um pouco demais, né?
Sem querer parecer o que não sou, não me cabe nenhum título de crítico musical, mas “beija no dedinho, peitinho, perninha, bundinha” não é nada do que qualquer pessoa espera ou quer ouvir em um telejornal  de tamanha importância local, como é o JPB.

10 de janeiro de 2012

Sobre o Big Brother Brasil


Com um logotipo que lembra efeitos pobres de photoshop em fontes neón  e uma abertura, antes tarde do que nunca, diferente das demais, começa o Big Brother Brasil. Este programa que vem dividir as redes sociais e mover metade (que tem coragem de falar que assiste) do país, chega mais uma vez, prometendo. Promiscuidade, previsibilidade e loucuras. O que para muitos é um programa sem cultura alguma, vejo como um teste psicológico e um estudo do indivíduo sem nenhum limite, onde pessoas são trancafiadas e submissas a diversos testes como ratos em laboratórios, sendo bonzinho em não dizer, como animais de teste de shampoos e maquiagens.
Mas por favor, Pedro Bial, não subestime a sua platéia já sofrida de preconceitos, questionando se 4 lugares reservados a imagens dos participantes, preenchidos apenas com interrogações querem dizer alguma coisa.
Bem... O programa está apenas começando (estou com a transmissão atrasada em um hora no Nordeste devido ao horário de verão) e para evitar maiores comentários que me renderão pedras, dou um ponto a atitude de inibir o desperdício de banhos infinitos, onde é preciso gerar energia a manivela para esquentar a água.
Antes de postar, deu tempo ver as animações aparentemente super mal feitas para exibir os perfis dos participantes. Hm... Somado ao logotipo citado lá em cima, temo a decadência das animações e da boa aparência virtual do programa que, inegavelmente, melhorava a cada edição. Esperemos para ver...