31 de julho de 2012

Bem vindo, Agosto


Pode entrar, meu querido! Por favor não repare a bagunça, mas é que eu estava distraído ainda com o porre de Julho. Entre, sinta-se a vontade, se ajeite ai no melhor lugar do meu sofá. Vou arrumar-me para você, grandes amigos não precisam de cerimônia, mas quero estar bonito para você. Vou tomar um banho, por uma roupa bem bonita e confortável, afinal vamos ter um período bem divertido juntos. Gosta da música? Estou tocando pra você! Promete me fazer bem? 
Mas vai cumprir de verdade?

24 de julho de 2012

Meu blog é neutro em CO2

O Monotonia Diária, além de preocupado com meus sentimentos, é preocupado com com os sentimentos desse imenso planeta azul em que vivemos. Somos bilhões de pessoas em espaços cada vez menores, e por isso decidi colocar este blog em ação. Agora ele faz parte de um projeto lindo e ganhamos uma árvore! 
O projeto plantou uma árvore pra o Monotonia. É um pontinho de verde no planeta, melhorando o mundo que estamos!

19 de julho de 2012

Sobre o mês que está por vir


Todos falam sobre o mês de agosto. Contam que é ruim, de péssimas lembranças   e acontecimentos desagradáveis. Mas só eu sei como estou depositando minhas fichas neste mês. Conto os dias para que julho termine. Não me importo com conselhos e achismos. Eu acredito em agosto. E não são experiências passadas que vão me fazer deixar de acreditar.

14 de julho de 2012

Era uma casa muito engraçada


Minha casa tem arquitetura estranha e decoração simples. Quase sem decoração. Meu quarto vem depois de outro quarto, sem corredores no meio, como não vi em nenhum outro lugar. Em um minha gaveta, coleciono lâmpadas queimadas pelo péssimo trabalho de um eletricista fanfarrão. Minhas paredes são úmidas, meu telhado tem buracos e meu chão tem rachaduras.
Minha casa tem arquitetura estranha e centenas de lembranças boas. Meu quarto vem depois de outro quarto, mas sempre foi recheado de amigos, de amor e um pouco de sacanagem. Em minha gaveta, coleciono memórias de uma vida inteira e minhas paredes são proteção de uma família que sempre foi meu teto e meu chão.

11 de julho de 2012

Enquanto você não vem



Eis que já me pego preocupado em me arrumar o bastante para a sua chegada. Tento pensar em cada detalhe; desde os planos e roupas para um sábado a noite até no que deve ficar em cima da mesa de cabeceira para que eu não pareça um bagunceiro. Conto nos dedos os dias que parecem não passar. Tudo isso para que chegue o dia de sol em que verei teu riso. Eu que já cheguei a demonstrar errada certa frieza, hoje sou todo calor para aquecer seus pés gelados pelo inverno. Mas enquanto você não chega, continuo a vida. Trabalho, como, durmo e espero. Espero.

9 de julho de 2012

Eu acho



A lembrança de teus ombros já se tornou uma constante em mim. O teu cheiro que impregnou minhas narinas e teu jeito engraçado de falar apressado são detalhes que já permanecem em mim e me alimentam durante a semana de ausência. Lembrar de nossas intimidades me gela a barriga e me fecha os olhos. A tua cintura, aquela que tanto falo, deixou a maciez que tanto admiro, quando presa em minhas mãos, de tal forma que sinto a necessidade de pedir mais. Pequenos detalhes como tocar a ponta de seu nariz, conversar com os olhos e buscar teu ângulo perfeito dentro de uma lente, são quase que suficientes para me manter sem você por 5 dias. É, "eu acho que gosto mesmo é de você. Bem do jeito que você é".

5 de julho de 2012

A vida de Ana




Daquela casa simples, o café requentado e o colchão frio da cama eram as melhores lembranças de Ana. Não importasse o pouco conforto, mas essas lembranças vinham carregadas do cheiro de José. Ele, que acordava cedo todas as manhãs, fazia o seu café, deixando pouco mais de meia garrafa do líquido para sua amada requentar quando acordasse. O colchão frio, já pelo tempo que José deixara de aquecê-lo com seu corpo esbelto, era carregado do cheiro de sua pele queimada do sol.

A vida era simples, mas Ana amava tudo aquilo. Seu esposo e suas 3 filhas era tudo o que precisava para seguir adiante. Matar as galinhas, temperar suas carnes e bater o seu sangue. Tudo antes das meninas chegarem dos pés de algodão. O almoço tinha de estar pronto, afinal, "menina minha não estuda com fome".
Apesar de metade do mundo dizer que as 3 carregavam seus traços, Ana teimava em procurar nos olhos de cada uma, a imagem de vosso pai. A casa era simples e a sala chovia no inverno. Mas era cheia de amor.

1 de julho de 2012

Sinuca de bico



Em tudo o que fizeres, pensa como um jogo de sinuca. A tacada inicial vai dar os prumos da partida inteira. Mas isso não impede que você saiba lidar com as novas jogadas. É possível desfazer um erro, compensando-o com novos acertos.


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