9 de agosto de 2010

Hoje



Revirando velhos cadernos, nem tão velhos assim, encontrei isso que escrevi no primeiro dia de julho deste ano. Impossível não lembrar de tal data. Gostei do que li e resolvi publicar aqui. Mesmo não sentindo mais o mesmo (eu acho). E assim diziam as tais palavras:

E hoje, depois de ontem, até o sol resolveu se esconder para que o céu pudesse chorar comigo.

 Roberto Araújo.

8 de agosto de 2010

O dia do Ato que tinha tudo pra dar certo



Dia desses em João Pessoa, na Parahyba, estudantes de comunicação de todo o país se reuniram para protestar contra a alienação da grande mídia que criminaliza o pobre, privando a voz daqueles que gritam por uma vida melhor.
O que mais questionamos no ato, gritamos nos carros de som era a humilhante condição em que nos impõem quando soltamos nossa voz para dizer o que pensamos. Somos tachados de vândalos por dizer o que pensa. Peguei essa luta com os braços e fui até o fim. Não sou vândalo, sou um brasileiro, um cidadão que vive num país livre e pode falar o que pensa. Mas soltei quando vi que eu estava andando com vândalos de verdade. Confesso. Foi vergonhoso para mim ver os prédios públicos do meu estado, aquele que eu pago os impostos por ele serem PICHADOS. São atos como esses que dão aos grandes a chance e a razão para dizer que somos vândalos.
O que ganhamos destruindo aquilo que pagamos para ter? Se eles roubam do nosso dinheiro ainda constroem e reformam. É NOSSO DINHEIRO que vai pagar as tintas que vão cobrir aquela palhaçada!!
E as árvores? O que elas fizeram? Talvez elas pensem tanto como quem as pichou. Ou foram alvo de inveja por pensarem mais.