20 de julho de 2011

Quarentena


Decidi entrar em quarentena! Considere-me um arquivo que nunca foi deletado. Fico lá guardadinho naquela pasta esquecida no seu computador repleto de fotos e informações. Não peço pra ser excluído de sua vida, pois nunca devemos jogar fora uma oportunidade. E você ou qualquer um que sente na frente do computador pode ser um super usuário em potencial. Fico aqui nessa pasta do arquivo D:/ esperando você clicar em mim para que eu possa executar um programa de alta qualidade e definição de imagem e som capaz de paralisar seu coração.
Mas por favor não espere demais. Algum outro curioso pode mexer nisso tudo aqui e me descobrir. E nada me impedirá de funcionar para ele. Daí, pode ser que você tente me usar e receba a mensagem de erro "O arquivo D:/slim já está sendo usado por outro usuário. Verifique a disponibilidade do mesmo e tente novamente".
Não procurarei ninguém, estou de quarentena e não posso manifestar-me. Mas não posso ficar o resto da vida esperando você me abrir.


12 de julho de 2011

Quem tem sorte no jogo...





Esqueça as cartas, os dados e as pedras! O jogo que falamos é o jogo da vida. Sim. A vida é o grande jogo de que o ditado fala. As pessoas que estão ao nosso redor são nossas peças que movimentamos em um tabuleiro que criamos todos os dias.

O que acontece é que quando estamos amando, quando nos apaixonamos, perdemos a noção deste jogo, deixamos de manipular nossas peças e deixamos nos levar nas mãos do destino. Um jogo sem regras, sem estratégias. 
Não que uma pessoa tenha somente "Sorte no jogo, azar no amor" eternamente. Quem sabe jogar tem o direito de escolher onde lançar sua sorte. Preferir o jogo ao amor pode te render bons frutos, mas perder uma partida ou outra em nome de um grande ou nem tão grande assim amor pode ser uma jogada arriscada. E quem disse que isso é ruim? Qual a graça de jogar sem o risco de perder? Sem a tensão da espera da próxima carta, do resultado dos dados?
Tem dias que estou mais pra estratégia. Nestes dias sempre escolherei jogar. Mas as vezes estou entediado, e por que não me entregar a sorte do amor.  Já dizia Rita Lee; "Amor é sorte". Sempre discordei disso. Amor é um puta azar. Nossa sorte é quando ainda não é amor, pois aí podemos jogar e escolher nossas estratégias, mas sem deixar de viver as delícias de uma paixonite.
Mas nunca pense que sou daqueles que morrem de medo de fazer apostas, pois não tenho. Sou capaz de jogar todas as minhas fichas com um par de dois nas mãos, somente para sair da mesa e me entregar no primeiro amor que tiver o dom de me prender. Ou me libertar do vício. Nunca se sabe quanto podemos perder jogando. Nem quanto deixamos de ganhar ao sair da mesa. 

10 de julho de 2011

A flor e o jardineiro 2


Cansei de ser jardineiro. Também quero ser regado de vez em quando. Prometo ser uma flor duradoura e fiel. Não serei como as orquídias que murcham em menos de duas horas, nem como o girassol que passa o dia olhando para os lados.
Se você me regar direitinho, alimentar com os fertilizantes certos, prometo ser árvore frondosa. Te darei abrigo, te darei bons frutos e serei um apoio quando chegares cansado do teu dia de trabalho. Não posso prometer não ter espinhos, todos nós temos nossos defeitos, mas assim como os cactos cheios de espinhos, posso dar-te água para matar sua sede. 
Te guardo meu melhor aroma e minhas pétalas mais macias para te fazer carinho e retribuir cada vez que você me regue. 
Mas como serei tua flor, não posso fazer nada disso sem seus cuidados. Não sou eu o jardineiro. Quero que cuides de mim, me proteja e me zele. Só assim terás o melhor de mim.

9 de julho de 2011

Especial


Em alguns dias eu acordo especialmente feliz e aparentemente sem motivo algum. Aparentemente. Tenho meus motivoa mais que especiais. Motivos tão meus, que serei egoísta o suficiente para não dividí-los com vocês. Mas posso dividir mnha felicidade. como dizia alguém que não sei quem é, a alegria quando é dividida fia em dobro, diferente da tristeza, que quando é dividida, assim como na lógica matemática, fica pela metade.