A ti, depois de caminhares em desertos bíblicos, ao chegardes cansado e com fome em casa, te ofereço sopa e cama quentes. Te ofereço um café à dois, regado a brisa na varanda. Ofereço meus vultos entre fumaças de teus cigarros e beijos com sabor de hortelã a te servir pães e pingados no dia seguinte. Em troca, quero tuas carícias sussurradas e coração vibrante. Quero teus dedos em meu corpo, nu. Quero teu corpo, em meu corpo, tu.
30 de dezembro de 2014
20 de dezembro de 2014
Entre
E entre amos e amassos
Foi armando traços,
Amarrando laços.
Fazendo de nós,
A sós,
Entre sóis,
Entre lençóis,
Um nó.
Um só.
Tu
Tu que vieste me roubar, tomando meu fôlego para si, e levando para longe todo o meu ceticismo. Tu que me levaste as mais profundas e escuras águas do teu olhar castanho, a nados em claras piscinas e mares que nada me afogam, nada me sufocam. Tu que me prendeste em asas de voos livres, indo cada vez mais longe, em experiências cada vez mais novas. Tu.
Assinar:
Postagens (Atom)