12 de julho de 2011

Quem tem sorte no jogo...





Esqueça as cartas, os dados e as pedras! O jogo que falamos é o jogo da vida. Sim. A vida é o grande jogo de que o ditado fala. As pessoas que estão ao nosso redor são nossas peças que movimentamos em um tabuleiro que criamos todos os dias.

O que acontece é que quando estamos amando, quando nos apaixonamos, perdemos a noção deste jogo, deixamos de manipular nossas peças e deixamos nos levar nas mãos do destino. Um jogo sem regras, sem estratégias. 
Não que uma pessoa tenha somente "Sorte no jogo, azar no amor" eternamente. Quem sabe jogar tem o direito de escolher onde lançar sua sorte. Preferir o jogo ao amor pode te render bons frutos, mas perder uma partida ou outra em nome de um grande ou nem tão grande assim amor pode ser uma jogada arriscada. E quem disse que isso é ruim? Qual a graça de jogar sem o risco de perder? Sem a tensão da espera da próxima carta, do resultado dos dados?
Tem dias que estou mais pra estratégia. Nestes dias sempre escolherei jogar. Mas as vezes estou entediado, e por que não me entregar a sorte do amor.  Já dizia Rita Lee; "Amor é sorte". Sempre discordei disso. Amor é um puta azar. Nossa sorte é quando ainda não é amor, pois aí podemos jogar e escolher nossas estratégias, mas sem deixar de viver as delícias de uma paixonite.
Mas nunca pense que sou daqueles que morrem de medo de fazer apostas, pois não tenho. Sou capaz de jogar todas as minhas fichas com um par de dois nas mãos, somente para sair da mesa e me entregar no primeiro amor que tiver o dom de me prender. Ou me libertar do vício. Nunca se sabe quanto podemos perder jogando. Nem quanto deixamos de ganhar ao sair da mesa. 

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