Seu corpo, assim como esse vinho barato, embriaga-me. A diferença é que seu corpo não é barato, nem precisa de álcool para me embriagar. Cada curva perfeita, cada pelo que arrepia quando te toco, cada grau do teu mamilo que enrijece na minha língua. A carne branca e macia que eu faço questão de segurar firma ao abrir tuas pernas é o que me embriaga.
E não há nada que valha mais do que isso. Nada faz-me arrepender de ter pagado nota a nota meu salário completo. Dentro do envelope, sem nem mesmo saber em que animais se dividem estes valores. Pago! E pago quantas vezes precisar para sentir seu perfume por cada ponto sensitivo de mim. Sentir teus beijos e acreditá-los serem só meus. E são. Esta noite. Esta hora serão meus. E de mais ninguém. Foi pra eles que trabalhei um mês inteiro.

Nua! Sob luz da lua, desta lua que nos esperou por 18 anos. Desta lua que apenas ilumina o que eu quero ver, o que eu quero sentir. Quero tocar teus seios miúdos. Vou tocar-te. Vou fazer-te mulher, minha mulher! E se depois disto você ainda resolver cobrar para que outro deite-se ao teu lado, mulher, nunca mais voltas a me ver. Mato-te! Pago-te para ser minha, sempre.
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