3 de março de 2014

Você não saiu de mim


Cato em meio aos espinhos, a sorte de flores ímpares para dobrar a carteira e lembrar de você. Na carteira, por sinal, sua foto ainda enfeita o plástico e o couro que me pego olhando acreditando ser mesmo você. Saio com os amigos e os chateio por falta de assunto que não seja você. Nas janelas dos ônibus? Nestas eu cochilo e acordo com você tocando minha perna sussurrando que "amor, vamos descer!". 
Não é fácil para mim admitir que não te tenho mais ao meu lado. Nem ao acordar de madrugada deixo de te procurar no mesmo quarto que eu. Sonho, tenho pesadelos, imagino e fantasio a nossa volta. Não largo nossos planos e fico olhando incontáveis vezes o último minuto de sua visualização de nossa conversa, na espera de um "Oii" cheio de alegria e esperanças carregadas de "eu te amo e volto pra você".

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